Sabem o cara que sempre é lembrado?
Que em todas as festas é chamado?
O rei do rock nacional
Que fica “À beira do Pantanal”
Uma cabeça sempre ativa
Vivendo uma “Sociedade Alternativa”
O “Maluco Beleza” foi lendário
Teve sua glória e seu calvário
O “Carpinteiro do Universo”
Fez história com seus versos
Guiou os passos de uma geração
Que vendia a “Vida a prestação”
Espero o “Trem das sete”
Com um “Chorinho inconsequente”
Não quero a cabeça cortada outra vez
Estou na “Linha 743”
E o “Alcapone” queria ser rei
Mas era apenas um “Cowboy fora da lei”
Quando vai parar de enrolação?
E dizer – “Não quero mais andar na contramão”?
Se “Eu nasci há dez mil anos atrás”
Acho que posso ter um pouco de paz
As vezes parece impossível
Aí recorro ao “Pastor João e a Igreja Invisível”
No meu “Check-up” tudo certo
Apesar do fim estar perto
Um “Canto para minha morte” vou preparar
Pois sou apenas um “Canceriano sem lar”
O “Carimbador maluco” vai autorizando
E o “sapato 36” vai me apertando
Você sabe que “Eu sou egoísta”
Então por favor “Não pare na pista”
Deixamos de hipocrisia
Afinal, “Como vovó já dizia”
Quem ganha com rolo
Tem “Ouro de Tolo”
terça-feira, 31 de julho de 2012
Lua errante
O erro foi
feito
Não posso
negar
Espero que
você
Possa me
perdoar
As falhas
acontecem
Somos seres
errantes
Mas farei de
tudo
Para ser
como antes
Pois como a
lua murcha
Uma vez por
mês
Tem uma nova
chance
E fica cheia
outra vez.
domingo, 29 de julho de 2012
A Noite Sem Fim
A noite vai
nos chamando
O instinto é
mais forte que o corpo
Para a praia
vamos rumando
A jornada
cansa os fracos
Que não
sabem como viver
Os ousados
saem de casa
Tentando
assim crescer
A juventude
bem aproveitada
Não será
expressa em uma ruga
Pois a idade
está no espírito
Prova disso
é o Seu Madruga
O sorriso estampado no rosto
As ondas quebrando no mar
A Lua nos prometendo
Que a noite não iria acabar!
O violão
gargalha na noite
Os sons saem
como convém
As vezes nos
conta histórias
De quem veio
do além
Alguns arcos
marcam um ponto
De uma
cidade cosmopolita
Onde os mais
diferentes seres
A deixam
mais bonita
O peso na
consciência
E ao mesmo
tempo tão normal
O conforto
da emoção
Deixando
tudo irreal
O sorriso estampado no rosto
As ondas quebrando no mar
A Lua nos prometendo
Que a noite não iria acabar!
A loucura de
um morro
A subida na
escadaria
O momento
eternizado
Gravado na
fotografia
Gente de
todo o tipo
Disputando o
mesmo espaço
E a
segurança sentida
No conforto
de um abraço
A noite
brinda conosco
Tanto
caminhos cruzados
Momentos
inesquecíveis
Sem dúvida
imortalizados
O sorriso estampado no rosto
As ondas quebrando no mar
A Lua nos prometendo
Que a noite não iria acabar!
O gringo se
perde na lapa
O espetinho
mata a fome
O relógio é
esquecido
Na noite que
nos consome
O tempo é
esquecido
Na noite que
nos consome
E os sonhos
são vividos
Na noite que
nos consome
sábado, 28 de julho de 2012
Inverno Quente
O filme com
cobertor
Uma
companhia nos esquentando
O chocolate
quente
O frio que
está chegando
Para quem
acorda cedo
Vê um
amanhecer com geada
O bom do
inverno
A companhia
da namorada
A respiração
gelada
Um abraço
quente
O frio está
lá fora
O calor no
coração da gente!
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Psicopata
Entrou no
cinema
Largou a
bomba
Atirou na
plateia
Coisa de
americano
Perderam o
Batman
Bem na
estreia
Na loja compra um rifle
Traz uma pistola do shopping
Na internet compra munição
Enche o quarto de bomba
O que alguém assim pensa?
Não foi só
no filme
Na escola
também
Matando quem
encontrava
Atirando ao
além
Mas a
pergunta é
‘O que lhe
perturbava?’
E perturbava outro alguém?!
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Mestres
Ganham sua
fama por serem gênios
E tem seus
nomes eternizados
Serão
lembrados por milênios
A arte
mágica do ilusionismo
Modificou-se
com Houdini
A insanidade
virou um Codéx
Por Luigi
Serafini
O mundo
ganhou os ares
Dumont mostrou
o avião
Enquanto
Shakespeare se perguntava
Se ser ou
não ser era a questão!
Muitos nem
os conhecem
Não sabem
suas revoluções
E sua
importância de molde
Para os
atuais padrões
Compreender
grandes mentes
E o que
fizeram na história
Auxilia na
percepção
Pro caminho
da glória!
O maior
problema da humanidade
Não é uma
doença sem cura
É apenas a
preguiça
De ter mais
cultura!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Viagem estelar
Vejo um universo interminável
Indo muito
além de onde a vista alcança
Vejo um
planeta onde tudo se termina
Comida,
água, compaixão
Acabará
também a esperança?
A percepção
do fim é difícil
Vivem como
se tudo fosse abundância
Mas a única
coisa interminável do planeta
O humano
guarda dentro de si
É a própria
ignorância!
Busco nas
estrelas algum sinal
Uma
resposta, uma chave
E essa luz
que brilha no céu?
- Hey! Me
leve com você
- Deixa eu
voar na sua nave!
Voei pelas
galáxias distantes
O taxista
era de outra cor
Conheci
lugares fantásticos
Mesmo que
ninguém acredite
Eu viajei de
disco-voador
Cinturão de
Órion foi uma parada
Um piquenique
estelar
Com
sanduíche de saturno
Frutas
intergalácticas
E um suco
elementar
Encontrei a
Enterprise
E o Spock
era seu capitão
Como em um
conto nostálgico
Cumprimentou-me
separando os dedos
E levantando
sua mão
De volta a
terra trago ensinamentos
De
experiências interplanetárias
Onde os
evoluídos de aparência estranha
Discutem por
questões morais
E esquecem
as monetárias
Para quem
não viaja muito
Não tem um
espirito aventureiro
Basta pegar
sua toalha
E nunca
esquecer
Do Guia do
Mochileiro!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Um Quase-soneto de Mistérios
Tantos
segredos não revelados
Tantas
histórias não esclarecidas
Tantos casos
curiosos
Tantas
lendas distorcidas
Qual seria a
real explicação
Para fatos
tão intrigantes
E seria eu o
único
A acha-los
fascinantes?
A ponte de
cães suicidas
O castelo de
caracol
Os desenhos
nas plantações
O Codex
Seraphinianus
O calendário
Maia
As grandes
civilizações
Fatos
incompletos
Onde sobram
dúvidas
E faltam
explicações
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Ela
A viu passar
outro dia
Estava a
observando da janela
Convidou-a
para entrar
Preparou
jantar a luz de velas
Tentou
convencer no talento
Entendia-se
com as panelas
Tentou não
ligar a TV
Mas a moça
queria ver a novela
Quis ser
generoso
Lembrou-se
de Mandela
Irritou-se
um pouco
Preparou chá
de marcela
O gosto não
agradava
Colocou
raspas de canela
A menina na
outra sala
Não
desgrudava da tela
Tentava não
conversar
Brincava com
a cadela
Foi quando
ele percebeu
Que a moça
era banguela!
Perdeu o
encanto
Não havia nem
simpatia singela
Mando-a
embora
E comeu um
pão com mortadela!
domingo, 22 de julho de 2012
Distâncias
A linha
tênue
Entre o
sentimento
E o coração
O abismo
imenso
Entre amor
E paixão
A linha
tênue
Entre o
conhecimento
E a
informação
O abismo
imenso
Entre estar
certo
E ter razão
A linha
tênue
Entre querer
E poder
O abismo
imenso
Entre ganhar
E vencer
A linha
tênue
Entre o que
é
E o que pode
ser
O abismo
imenso
Entre ter
E merecer
sábado, 21 de julho de 2012
O suspeito
Um
‘suspeito’ no peito
A
desconfiança rondando
Quem é o
sujeito?
Mal sabem
que ele
Está apenas
pensando
Escorado no
poste
Seu cigarro
fumando
Pensar
parado ajuda
Facilita o
raciocínio
E aqueles
que pensam
Impõem seu
domínio
Por isso tem
que andar
-
Circulando! Circulando!
Se ninguém
parar pra pensar
Dá pra
continuar roubando
Se ninguém
parar pra pensar
Dá pra
continuar enganando
Se ninguém
parar pra pensar
Dá pra
continuar se candidatando
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Caixa hipnótica
Uma caixa
bacana
Hipnotismo e
controle mental
Cansou desse
programa?
É só trocar
de canal
Novela com
choro e drama
Transmissão
ao vivo do carnaval
Tem assunto
no salão
Pouco
importa a cultura
O cérebro em
decomposição
Sem o prazer
da leitura
Vidrado na televisão
Com a
cabeça-dura
Controlam o
assunto
Ditam a nova
tendência
As vezes um
defunto
Vítima da
violência
E a
propaganda do presunto
Preocupada
com a concorrência
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Inverno no Sul
O minuano
corta
Um pala eu
busco
Aqui no sul
falamos
‘Frio de
renguear cusco’
O chimarrão
ajuda
Água quente
nos aquece
Quem ceva a
tradição
Do frio até
esquece
A manhã
escondida
Tapada pela
neblina
Completa o
cenário
Estranha a
rotina
Campos estão
brancos
O pampa vai
mudando
As mentes
também
Outro inverno
chegando
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Inteligência no Cosmos
Por milhares
de anos
Civilizações
acreditaram
Em outra
raça inteligente
Porém a
Igreja
Impôs que
todos
Pensassem
diferente
Somos mesmo
os únicos
Seres
pensantes a habitar
Este vasto
universo?
Somos mesmo
os únicos
Seres
pensantes
A compor
versos?
Não precisam
ser verdes
Voar em
disco voador
Terem pernas
ou braços
Mas em toda
a imensidão
Não haver
inteligência
É
desperdício de espaço
Analisado a
situação
Do homem no
planeta
Com
destruição e guerras
Fico me
questionando
Se realmente
existe
Vida
inteligente na Terra!
terça-feira, 17 de julho de 2012
A balada do amor abalado!
Isso
realmente importa?
É mesmo
necessário?
Depois de
tanto tempo
Depois de
tanta história
Mais parece
um calvário
Não sei como
parar
Não sei como
será após
Talvez seja
a comodidade
Talvez seja
qualquer coisa
Que exista
entre nós
Seu teatro é
cansativo
Vejo muito
drama
Esquece do
que importa
Esquece de
valorizar
Quem realmente
te ama!
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Amanita muscaria
O cogumelo era laranja
Tinha gosto de mel
Comprava passagem
Para ir pro céu
A galáxia era um mapa
Quem foi que disse
Que um chá não chapa?
domingo, 15 de julho de 2012
Lunáticos Anarquistas
Um sonho
existe
Desde os
primórdios
Esteve
presente
Cresceu
conosco
Buscando
apenas
Um mundo
diferente
A ideia tão
viva
Nos planos
Tudo tão
fantástico
Porém quem a
possui
Leva o
rótulo
De lunático
Uma
incógnita gigante
Sem a
certeza
De uma
possível glória
Apenas com a
esperança
De um dia
Entrar para
a história
A ideia é utópica
Mais parece uma raiz
Crescida da Filosofia
Porém brota das entranhas
A chamamos de Anarquia!
sábado, 14 de julho de 2012
Pensamentos de banho
O cérebro
vivo
A cabeça
pensativa
O crânio
útil
A mente
ativa
O reggae
bate
Com a ideia
nativa
O raciocínio
lento
O raciocínio
ligeiro
A cabeça
repousa
Sem um
travesseiro
A resposta
cai na água
Que corre no
chuveiro
O pensamento
flui
Divagando no
além
Oras sozinho
Outrora com
alguém
A água vai
refrescando
E
purificando também
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Atração natural
A atração
natural
Da cerveja
Com a
rapaziada
Da coca-cola
No lanche
Da Vodka
Na noitada
A atração
natural
De um
sorriso
Ao ver uma
criança
Do abraço
Ao encontrar
um amigo
Da tristeza
Ao perder a
esperança
A atração
natural
De um sermão
Ao atraso
De uma
bronca
À bagunça
Da sorte
Ao acaso
A atração
natural
Da preguiça
Em cada
segunda
Da festa
Em cada
sexta
Dos olhos tarados
Pra cada
bunda
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Nonsense
Eu,
Você
E eles
Temos
Alguma
Ligação?
Além
Desta
Coluna
De
Letras
Sem
Alguma
Emoção?
A
Loucura
Tem
Limite
Ou
Causa
Dano?
O
Poema
Deve
Ter
Sentido
Ou
Pode
Ser
Insano?
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Eleitor ignorante
Nada faz
sentido
Sabem que é
o estado
Que está
acabando com a nação
Em quatro
anos se repete
Como uma
grande ilusão
O povo
assiste calado
Se indignam
mas ficam mudos
Pros amigos
se revoltam
Mas votam em
vagabundos
Nos representam
sem nem ler
Não precisam
ter canudos
Os
resultados não aparecem
Mas sempre é
assim
Com a
campanha surgem obras
Com o
mandato já no fim
As eleições
são uma fraude
Como um tiro
de festim
terça-feira, 10 de julho de 2012
A morte
Seu encontro
é inevitável
Talvez cedo
Talvez tarde
Pode doer
Pode ser
confortável?
A tosse
A
tuberculose
O câncer
A necrose
A bala
perdida
A cabeça
encontrada
Uma vida
perdida
Uma bala mal
usada
Seria uma
opção?
Tomar algum
remédio?
Ingerir em
excesso
Para fugir
do tédio?
Como virá a
morte?
Com sua foice?
Encapuzada?
Em uma
doença terminal?
Em um tombo
na calçada?
Sem escolha
de modo
Sem fuga
possível
Sem temor
precoce
Sem data
previsível
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Mais um café
Outra
madrugada acordado
O pensamento
preocupado
Me mantém em
pé
Varo a noite
pensando
Lá fora
chovendo
Eu aqui
escrevendo
O tempo
passando
A cidade
dorme agora
O sono não
aparece
A mente
padece
Querendo ir
embora
Fugindo da
escuridão
Mais uma
noite ruim
Outro café
está no fim
Problema sem
solução!
domingo, 8 de julho de 2012
Escritos da Noite
A Noite é
minha companheira
A insônia
motiva escrever
Um poema sem
ideia
É algo para
fazer
Talvez não
dê em nada
Talvez seja
lendário
Palavras são
dispostas
Como em um
dicionário
O sentido
não importa
Mas sim ter
algo escrito
O resultado
é contraditório
Para uns
feio, para outros bonito
A
sinceridade é clara
Brotada da
inexperiência
Um enxerto
bem feito
Como um ramo
da ciência
Não é
preciso ter talento
Para um
papel rabiscar
Basta uma
noite sem sono
Para algo
resultar
As palavras
se encaixam
Vem à cabeça
como um grito
Sem perceber
o trabalho
Há outro
poema escrito
sábado, 7 de julho de 2012
O tédio!
Do sábio
O tédio
Do pensante
O tédio
De quem vê
O mundo ignorante
O tédio
De quem lê
O tédio
Do interessado
O tédio
De quem vê
O mundo alienado
O tédio
Do Sapiente
O tédio
Do normal
O tédio
De quem vê
O mundo irracional
sexta-feira, 6 de julho de 2012
O Julgamento
Seu julgamento é hipócrita
Cria rótulos sem pensar
Condena quem bem entende
Sem ao menos analisar
Acha que sabe o que faço
Simplesmente me olhando
Fala coisas idiotas
E acredita estar agradando
Sou velho por ouvir Blues
Sou maconheiro por ouvir reggae
Sou do mal por ouvir rock
Você pensa isso, não negue!
Está na hora de parar
E ver que isso não importa
Ouço a música que quero
Não me olhe de cara torta
O poema ficou ruim
Mas isso não vem ao caso
Sua opinião fracassada
Eu jogo dentro do vaso....
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Vazio
A Utopia do sucesso
Lapidada em linhas tortas
Revela a solidão
Os versos mal montados
O Tetris mal encaixado
Pela triste decepção
O sentimento não é claro
Apenas um vazio
Presente no coração!
Lapidada em linhas tortas
Revela a solidão
Os versos mal montados
O Tetris mal encaixado
Pela triste decepção
O sentimento não é claro
Apenas um vazio
Presente no coração!
Arranjo das Palavras
O
Arranjo
Das palavras
Pode definir o texto?
Pode atrair o leitor?
Sem ter outro pretexto?
O
Arranjo
Das palavras
Pode acender uma paixão?
Pode despertar algo?
Fazer bater um coração?
O
Arranjo
Das palavras
Pode mudar os sentidos?
Pode reviver sentimentos?
Que estavam adormecidos?
O
Arranjo
Das palavras
É só um texto disposto,
Com o poder de colocar
Um sorriso em seu rosto!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Afastamento
A saudade é
a que mais me preocupa
Não quero te
deixar triste
Mas se não
der, desculpa!
Cidades já
nos separaram
Mas agora é
outro país
Saiba que
mesmo longe
Vou fazer
você feliz
Mesmo que
não nos vejamos
Meu coração
contigo estará
E o amor que
hoje sentimos
Jamais
mudará
Te levarei
em pensamento
Continuarei
sendo romântico
Não importa
se ente nós
Estiver o
Oceano Atlântico
Altos e Baixos
Está sentindo?
Tem algo nos puxando
Não é a gravidade
Mas estou afundando
É areia movediça?
É um ralo da vida?
Será o último suspiro?
Será a despedida?
Está sentindo de novo?
Tem algo nos puxando
Não possuo asas
Mas estou voando!
É um anjo quem me puxa?
Da onde veio o impulso?
Estou perto de céu
Nas nuvens, meio avulso!
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