Um lindo peixe a voar
Uma gaivota a mergulhar
O menino que pulou
Mas não caiu
O mundo de ponta cabeça
E ninguém viu
Sem índios na América do Sul
O oceano que não é azul
Alguém que ao te encontrar
Passou e não sorriu
O mundo estava de ponta cabeça
Mas ninguém viu
Um abraço não confortar
Um beijo não transbordar
Alguém diz que ama
Com o coração vazio
O mundo está de ponta cabeça
Mas ninguém viu
Uma casa ser prisão
A rua ser tensão
Saber que todo o tempo
A vida está por um fio
O mundo de ponta cabeça
Mas ainda ninguém viu
Crianças que não tem um lar
Sem saber como vão acordar
Nas ruas perambulando
Enfrentando fome e frio
O mundo, há tempos, está de ponta cabeça
E ninguém viu
Pessoas felizes a chorar
Sem um porque de se preocupar
O garoto solitário
Que o coração alguém partiu
O mundo de ponta cabeça
Mas ninguém viu...
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Café Estrelado
Caindo e acendendo
Uma reação nova
Involuntária, acontecendo
Sorrisos e pensamentos
Em uma só frequência
Devaneios e gostos
Incríveis coincidências
Aprisionadores de ideias
Pela mesma repressão
De desabafos sinceros
Que ofendem a multidão
Que ofendem a multidão
Alguém tão diferente
e tão normal
Tão singular ao mundo
e tão racional
e tão normal
Tão singular ao mundo
e tão racional
Na gratidão das palavras
Horas que desaparecem
Nas divagações da noite
Viagens acontecem
E hoje, até aquele café
Com as estrelas, clichê
Me trouxe à lembrança...
Obviamente, você!
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